Livro de Atas
LIVRO de ATAS FINAL — CNaPPES.19
Programa
Dia 11 julho – quinta-feira
9h30 | Receção dos participantes
10h00 – 12h30 | Workshops
- WS1 – “Ciência Aberta e Recursos Educacionais Abertos”, Dina Rocha e Ana Loureiro (Politécnico de Santarém)
- WS2 – “Como ensinar turmas grandes”, Manuel João Costa (Universidade do Minho)
- WS3 – “O desenvolvimento de projetos de responsabilidade social: Desafios estratégicos e prática no contexto das Instituições de Ensino Superior”, Isabel Piscalho (Politécnico de Santarém) e Ana Esgaio (Universidade de Lisboa)
- WS4 – “Class-itrim: aula ativa e vitaminada!”, Carina Rodrigues e Sandro Costa (Politécnico de Leiria)
- WS5 – “Ferramentas de gamificação na plataforma Moodle”, Fausto Mourato e Martinha Piteira (Politécnico de Setúbal)
- WS6 – “(Uma espécie de) Guia para um final feliz: a condução do estudante pelos caminhos da investigação científica”, Margarida Pinheiro (Universidade de Aveiro)
- WS7 – “Formação pedagógica no Ensino Superior: Desafios e Oportunidades”, Ana Salgado (Politécnico do Porto), Ana Freitas (Universidade do Porto), Nuno Oliveira e Sofia Sá (Universidade de Lisboa)
12h30 – 14h00 | Almoço livre
14h00 – 14h30 | Sessão de Abertura
14h30 – 16h00 | Sessão Plenária
“Supporting Teaching and Learning Enhancement at a National Level: Ireland’s Approach”
Terry Maguire (National Forum for the Enhancement of Teaching and Learning in Higher Education)
Moderação: Manuel João Costa (Universidade do Minho)
16h00 – 16h30 | Coffee-break + Posters
16h30 – 17h30 | Mesa Redonda
“Práticas Institucionais de Apoio ao desenvolvimento profissional”
Patrícia Rosado Pinto (Universidade Nova de Lisboa), José Fernando Oliveira (Universidade do Porto), Fernando Remião (Universidade do Porto) e Rita Cadima (Politécnico de Leiria)
17h30 – 19h00 | Sessões paralelas – Horário_atualizado 9 julho
19h00 – Polinómio de Honra
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Dia 12 julho – sexta-feira
9h00 – 10h30 | Sessão Plenária
“Orientação e supervisão de trabalhos académicos: passado e presente”
Jorge Ramos do Ó (Universidade de Lisboa)
Moderação: Maria João Cardona (Politécnico de Santarém)
10h30 – 11h00 | Coffee-break
11h00 – 13h00 | Sessões paralelas – Horário_atualizado 9 julho
13h00 – 14h30 | Almoço buffet na cantina da ESA
14h30 – 16h30 | Sessões paralelas – Horário_atualizado 9 julho
16h30 – 18h00 | Mesa Redonda
“Diferentes públicos, diferentes desafios”
Elsa Rodrigues (Politécnico de Beja), José António Moreira (Universidade Aberta), Manuel Lisboa (Universidade Nova), Ana Luísa Pires (Politécnico de Setúbal)
Moderação: Sónia Seixas (Politécnico de Santarém)
18h00 – Sessão de Encerramento
Momento musical com o Coro do Instituto Politécnico de Santarém
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// SESSÕES PLENÁRIAS //
Supporting Teaching and Learning Enhancement at a National Level: Ireland’s Approach – Dr Terry Maguire (*)
The National Forum for the Enhancement of Teaching and Learning in Higher Education, Ireland is the National body responsible for leading and advising on the enhancement of teaching and learning. Working in close partnership with those who learn, teach and shape policy and practice in Irish higher education the National Forum puts teaching and learning at the centre of sectoral enhancement and innovation. The work of the National Forum is guided by four strategic priorities:
- The Professional Development of All Those Who Teach
- Teaching and Learning in a Digital World
- Teaching and Learning Enhancement Within and Across Disciplines
- Student Success
This presentation will outline the ways in which the National Forum has supported the enhancement of teaching and learning in partnership with students, staff and leaders in Irish higher education to develop an inclusive, collaborative and innovative culture that maximises learning impact for the success of all students.
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(*) Dr Terry Maguire is an Irish educator and senior manager who is actively committed to how teaching and learning can transform individual lives. Since 2013 she has led the establishment and development of the National Forum for the Enhancement of Teaching and Learning now regarded as an essential component of the national-level infrastructure for higher education in Ireland (www.teachingandlearning.ie ). Terry worked in higher education in Scotland focusing on flexible and online learning. She held the post as Head of lifelong Learning in TU Dublin, Tallaght Campus, Ireland for a number of years. Terry has a particular research interest in professional development and adult mathematics education.
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Orientação e supervisão de trabalhos académicos: passado e presente – Jorge Ramos do Ó (**)
A comunicação centra-se nos domínios da orientação e supervisão de projetos e dissertações escritas no quadro da pós-graduação. E parte de uma evidência por todos reconhecida. A de que os professores universitários têm hoje pela frente grandes desafios, que resultam em larga medida: (i) do afluxo em grande número de estudantes à graduação e pós-graduação, provenientes de trajetórias escolares muito diversificadas, com expetativas também assaz dissemelhantes e taxas de sucesso também assaz variáveis; (ii) do trânsito e da própria velocidade com que os saberes se cruzam e se consolidam para lá da taxonomia e das fronteiras disciplinares clássicas; (iii) da crescente demanda pela integração de novas tecnologias e da circulação dos alunos em vários ambientes de aprendizagem. Este contexto exige a cada professor que se oriente para vários objetivos e não apenas um, assim como a sua prática deve atender a múltiplos racionais. Dir-se-á então que hibridização, variabilidade, flexibilidade e autorreflexão serão hoje, em síntese, os rótulos que melhor expressam as competências requeridas globalmente aos professores de ensino superior na atualidade.
Começa-se por discutir e problematizar a relação instável – não raro tensa quando não mesmo antagónica – entre ciência e ensino no nosso país, descobrindo aí uma das marcas mais visivelmente persistentes na história da universidade portuguesa desde os anos 30 do século XIX até aos nossos dias. Para contextualizar a discussão é feita uma regressão ao modelo alemão que, sob o impulso de Humboldt, lançou as bases da universidade da investigação e impôs o modelo pedagógico do seminário como o locus de emergência e consolidação da figura do investigador há quase dois séculos. Defende-se que é a partir daqui que melhor se poderá perceber o desenvolvimento de práticas relacionais e de trabalho que puseram em causa as velhas rotinas hierárquicas académicas, concretamente as aulas magistrais e a clássica imagem do aluno-ouvinte. A institucionalização do seminário esteve, de facto, na origem do desenvolvimento de formas de supervisão pedagógica experimentais e de processos de escrita inovadores em domínios disciplinares os mais variados, totalmente direcionados para as zonas de fronteira e para o amanhã da ciência.
Daqui parte-se para uma identificação dos domínios de investigação pedagógica na atualidade e que todo aquele está na posição de supervisionar e orientar trabalhos académicos se deve acercar para se transformar efetivamente num professor reflexivo, à altura dos desafios. Um supervisor e um orientador que (i) conhece as conceções e modelos pedagógicos; (ii) compreende como os estudantes aprendem; (iii) desenvolve formas integradas de avaliação e feedback; (iv) utiliza técnicas e recursos de ensino e aprendizagem inovadores; (v) estabelece e mantém ambientes de aprendizagem estimulantes. São estes os eixos que encerram a comunicação e se propõem para a discussão.
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(**) Jorge Ramos do Ó. Doutor em História da Educação pela Universidade de Lisboa e mestre em História Contemporânea pela Universidade Nova de Lisboa. Professor Associado com agregação do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Tem escrito sobre análise do discurso história da política, histórica cultural e das mentalidades, especialmente durante o período do Estado Novo, e também sobre história da educação e da pedagogia, num período mais longo e que se estende de meados do século XIX a meados de Novecentos. Os seus atuais interesses dirigem-se para a pedagogia do ensino superior e o seu último livro intitula-se Fazer a mão: Por uma escrita inventiva na universidade. Orienta um seminário de pós-graduação sobre as articulações entre leitura e escrita. Integra a Comissão Científica do Doutoramento em Artes (Artes Performativas e da Imagem em Movimento) da Universidade de Lisboa e do Instituto Politécnico de Lisboa. Co-director do Doutoramento em Educação Artística oferecido pelas Universidades do Porto e de Lisboa. Coordena a pós-graduação em Pedagogia do Ensino Superior oferecida pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.
// MESAS REDONDAS //
MESA REDONDA “Práticas Institucionais de Apoio ao desenvolvimento profissional”
Patrícia Rosado Pinto (Universidade Nova de Lisboa), José Fernando Oliveira (Universidade do Porto), Fernando Remião (Universidade do Porto) e Rita Cadima (Politécnico de Leiria)
O CNAPPES tem-se vindo a constituir, no nosso país, como um espaço único para troca de experiências pedagógicas entre colegas que ensinam nas Universidades e nos Institutos Politécnicos.
Desde o seu início que assumimos visar a partilha de ideias e de práticas, sobretudo no que diz respeito à nossa atividade pedagógica. Temo-nos centrado, sobretudo, nas nossa salas de aula e na interação com os estudantes. Cedo, porém, nos apercebemos de que muitas das práticas de sala de aula descritas decorrem da criação, por parte da instituição, de ambientes institucionais promotores de aprendizagens significativas e duradouras.
Temos, por conseguinte, criado espaços de discussão sobre estratégias mais latas, nomeadamente sobre a criação, nas instituições de ensino superior, de estruturas de apoio à inovação pedagógica e ao desenvolvimento profissional dos docentes. Na realidade, esta estratégia institucional tem sido aplicada em muitas Universidades europeias e norte-americanas e promovida pela Comissão Europeia, nomeadamente através do financiamento de projetos Erasmus+ neste domínio.
Propomo-nos, nesta mesa redonda, discutir este tema a partir das experiências (nacionais e internacionais) das instituições que representamos e fiéis ao espírito de partilha e de reflexão.
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MESA REDONDA “Diferentes públicos, diferentes desafios”
EDUCAÇÃO SUPERIOR EM ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS EM PORTUGAL. A CRIAÇÃO DO CAMPUS VIRTUAL EDUCONLINE@PRIS: POSSIBILIDADES E LIMITES PARA A INCLUSÃO DIGITAL E JUSTIÇA SOCIAL, José António Moreira (Universidade Aberta, NEPES/CEIS20)
A educação é um direito universal e desempenha um papel crucial no desenvolvimento humano, ajudando o indivíduo a construir a sua personalidade e o seu carácter. Mesmo em situação de reclusão, e tendo em consideração, por exemplo, as Recomendações da UNESCO e do Conselho da Europa referentes à Educação nas Prisões e às Regras das prisões europeias, os cidadãos possuem os mesmos direitos no acesso à educação. Com efeito, a reclusão implica a perda de alguns direitos, mas estes não se devem estender à educação, na medida do possível, sobretudo, porque a educação e a formação, neste contexto, tende a assumir-se como um dispositivo promotor de reinserção social e de combate à reincidência. Partindo do pressuposto que a educação e a formação em presídios deve possuir um grau de exigência idêntico às instituições de ensino regulares, a modalidade de EaD e eLearning pode assumir-se como uma oportunidade para os indivíduos em cumprimento de uma pena ou medida judicial desenvolverem competências e conhecimentos académicos e profissionais. Mas para que, efetivamente, este cenário se concretize é necessário redesenhar com profundidade a arquitetura dos sistemas de informação nos presídios em Portugal, dotando-os de plataformas digitais que permitam a implementação da EaD e eLearning, que se afigura na sociedade atual, como fundamental para o desenvolvimento de qualquer organização, numa ótica de investimento e de valorização de meios e recursos humanos. Procurando responder a este enorme desafio, a Universidade Aberta (UAb) de Portugal e a Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) integrada no Ministério da Justiça assinaram um protocolo em abril de 2016 que destaca na 2.ª cláusula a necessidade e o compromisso de criar e desenvolver: “um Campus Virtual, especificamente concebido para a população reclusa, com acesso seguro e conteúdos específicos, para o desenvolvimento de atividades no domínio do ensino e formação em Educação a Distância e eLearning”. É, pois, objetivo desta comunicação apresentar as principais etapas, que estão em curso, para a criação e desenvolvimento deste Campus Digital que se assume como uma Academia de Educação/ Formação, Empregabilidade e Cidadania Digital para a população reclusa e que tem como principais objetivos: promover a inclusão digital através do uso das TIC nos processos educacionais e formativos; e o empreendedorismo e mecanismos de criação de autoemprego, enquanto instrumentos de inclusão e de reinserção social.
ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR .IGUALDADES VERSUS DIFERENÇAS,Elsa Rodrigues (Politécnico de Beja)
Olhar!…. Olhar!….. Refletir!……E ao olhar para os atuais estudantes do Ensino Superior Politécnico, verificamos que, independentemente das origens socias e étnicas, os seus comportamentos em determinados momentos se intersectam, tocam-se e afastam-se, nas idades, no saber estar, nas escolhas, na motivação, na infoexclusão, entre outras. Antes de olharmos para os alunos, olhemos para a oferta formativa das Instituições de Ensino Superior Politécnico, estas oferecem vários cursos de diferentes áreas em diferentes ciclos de estudo, tais como os Cursos Técnico Superior Profissional (CTeSP) (2 anos curriculares), Licenciaturas (3 ou 4 anos curriculares) e Mestrados (1 a 2 anos curriculares). Vejamos em primeiro lugar os Curso Técnico Superior Profissional (CTeSP). A sua escolha pode ser, porque alguns estudantes preferem cursos de vias mais profissionalizantes ou eventualmente porque não tinham o 12.º ano completo. Contudo, hoje em dia, tal não é possível todos os atuais estudantes deste ciclo de estudo têm de ter obrigatoriamente o 12.º ano completo ou 12.º ano de Curso Profissional de Especialização Tecnológica. e Certificação Profissional, ou Licenciatura. Constatamos que a idade destes estudantes se situa entre os 18 e 28 anos, sendo a sua maioria até aos 21 anos. Na sua maioria são estudantes, que perante as dificuldades desistem com muita facilidade, não têm metodologias de trabalho, o que torna o papel do docente muito difícil e ao mesmo tempo desafiante, visto que temos que deitar por terra a bandeira do facilitismo e incutir-lhes métodos de trabalho. Tal acontece, pelo menos durante o 1. ano do curso, a sua atitude modifica-se no 1.º semestre do 2.º ano, pois, estes estudantes começam a olhar para as dificuldades sem desistirem, tentado resolvê-las. Passam a ter a consciência que no 2.º semestre desse ano curricular, realizarão o estágio em empresas, e que estas exigem respostas imediatas para os problemas. Desta forma, o seu coeficiente emocional evoluiu, houve uma evolução comportamental, o que implica uma linha de desempenho em ascensão. Após terminarem este ciclo de estudos, alguns dos estudantes preferem continuar o seu ciclo de conhecimentos integrando o 1.º ciclo de estudos (licenciaturas). Para outros, o mercado de trabalho é mais apelativo, e por vezes são convidados a ficar nas empresas onde realizaram os estágios.
Debrucemos o nosso olhar para os cursos dos 1.º ciclos, nesse sentido os Institutos de Ensino Superior que oferecem cursos nos regimes presencial, pós-laboral e EaD, as idades dos estudantes estão compreendidas entre os 18 e 60 anos. Sendo as atitudes destes alunos bem diferenciadas. Contudo, não estão devidamente diagnosticadas, mas acreditamos que tem a haver com a especificidade das unidades curriculares e com o crescimento interpessoal de cada estudante.
Porém, todos têm algo em comum, uma apetência innatus para as novas tecnologias, principalmente para navegar na internet, em redes sociais, utilização de telemóveis e afins. Tudo isto e muito mais, desde que não seja necessário efetuar tarefas que impliquem trabalhar com ferramentas de apoio no dia-a-dia (como por exemplo; PowerPoint, Word, Excel, compactar ficheiros, etc.), nesta área verifica-se uma lacuna enorme.
Posicionámo-nos na era de hoje, na era digital, onde tudo se passa através de um mero “click”. Questionámo-nos do porquê desta lacuna, na era das competências digitais.
AMBIENTE ACADÉMICO E IGUALDADE DE GÉNERO NO ENSINO SUPERIOR, Manuel Lisboa (ONVG/CICS.NOVA, NOVA FCSH)
O ambiente académico no ensino superior é povoado por várias dimensões da vida dos estudantes que ultrapassam a mera vertente do êxito escolar, anda que para ele muito possam contribuir. As desigualdades de género, nas representações, modelos e valores sociais condicionam as práticas dos e das estudantes dentro da escola, estando presentes em todas suas as actividades. Partindo dos resultados de alguns estudos empíricos realizados pelo ONVG, propõe-se uma reflexão sobre a igualdade de género e o ambiente académico no ensino superior.
DIVERSIDADE COMO POTENCIALIDADE. A VALORIZAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DOS ADULTOS NO ENSINO SUPERIOR, Ana Luisa de Oliveira Pires (Politécnico de Setúbal)
Nesta comunicação problematizam-se alguns dos desafios que emergem do alargamento da participação de novos públicos no Ensino Superior, particularmente relacionados com o público dos adultos. A investigação tem evidenciado que, apesar das orientações políticas educativas europeias e nacionais que incentivam maior participação de adultos no Ensino Superior, no âmbito de um paradigma de Educação ao Longo da Vida, estes constituem ainda um grupo em situação de desigualdade, se comparados com os estudantes tradicionais. Os desafios decorrentes da democratização do acesso no Ensino Superior levam-nos a questionar em que medida a diversidade tem sido efectivamente reconhecida como uma potencialidade, e, ainda, de que forma se poderão promover as condições para o sucesso dos adultos neste contexto educativo. Sabendo-se que a valorização da experiência adquirida em contextos profissionais, sociais e familiares é um dos eixos estruturantes dos processos de formação de adultos, pretende-se com esta comunicação analisar as possibilidades oferecidas neste domínio, identificando as potencialidades e as tensões existentes. Pretende-se ainda reflectir sobre as estratégias organizacionais e pedagógicas que integram a diversidade, promovendo a equidade e o sucesso dos estudantes adultos no Ensino Superior.
// WORKSHOPS //
WS1 – Ciência Aberta e Recursos Educacionais Abertos, Dina Rocha e Ana Loureiro (Politécnico de Santarém)
O Workshop pretende contribuir para a divulgação do movimento da ciência e da educação aberta em Portugal, em particular nas Instituições de Ensino Superior. Pretende-se dinamizar um debate sobre que vantagens para a práticas pedagógicas no uso de recursos educativos abertos e de dados abertos, tanto para estudantes como para docentes. Serão exploradas diferentes bases de dados, repositórios e portais de acesso aberto, enquadrando as políticas nacionais e institucionais vigentes nesta área. No final espera-se que os participantes compreendam a importância do movimento da ciência e da educação aberta e que se sintam motivados a participar ativamente no mesmo, através da sua integração nas práticas pedagógicas, académicas e científicas.
Limite: 30 participantes.
Metodologia: brainstorming, debate, exploração guiada, BYOD.
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WS2 – Como ensinar turmas grandes, Manuel João Costa (Universidade do Minho)
O curso explora as oportunidades específicas proporcionadas pelo trabalho com turmas de grande dimensão para a aprendizagem dos estudantes. São apresentadas de forma sistemática metodologias interativas adequadas a contextos de aula com mais de 100 alunos e as evidências da sua efetividade sobre a aprendizagem. O curso recorre à visualização de vídeos, à descrição de exemplos de aulas de áreas de disciplinas diversas.
A expetativa é que os participantes possam contactar e compreender algumas metodologias flexíveis adequadas a aulas com turmas grandes e que considerem explorar as metodologias nas suas aulas. Os aspetos da implementação também serão discutidos.
Limitada a 120 vagas.
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WS3 – O desenvolvimento de projetos de responsabilidade social: Desafios estratégicos e prática no contexto das Instituições de Ensino Superior, Isabel Piscalho (Politécnico de Santarém) e Ana Esgaio (Universidade de Lisboa)
O conceito de responsabilidade social tem sido cada vez mais considerado como elemento estratégico na gestão das relações das organizações com os stakeholders relevantes. O conceito, desafios estratégicos e prática de responsabilidade social têm sido mais frequentemente discutidos em contexto empresarial, sendo o seu enquadramento no âmbito das Instituições de Ensino Superior (IES) menos comum ou sistematizado.
Este workshop, através da utilização de uma metodologia participativa, pretende contribuir para a reflexão acerca da responsabilidade social no contexto destas instituições, bem como para a partilha de práticas promissoras pelos participantes, no sentido de facilitar a implementação de projetos estratégicos de responsabilidade social.
Nº de participantes: 15 a 25
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WS4 – Class-itrim: aula ativa e vitaminada!, Carina Rodrigues e Sandro Costa (Politécnico de Leiria)
Numa altura em que a sociedade privilegia, cada vez mais, a capacidade de trabalhar em grupo, a resolução de problemas, a criatividade e o sentido crítico, torna-se premente criar espaços de aprendizagem que apelem à experimentação, à partilha e à interação. Neste workshop, iremos transformar a sala de aula num espaço privilegiado de cocriação, maker, procura de soluções e jogos, a partir de dinâmicas de grupo, com base em estratégias de active learning. Assim, serão apresentados diferentes cenários de aprendizagem e os participantes convidados a responder aos desafios propostos, com e sem recurso a soluções digitais.
Requisitos: Trazer dispositivo móvel
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WS5 – Ferramentas de gamificação na plataforma Moodle, Fausto Mourato e Martinha Piteira (Politécnico de Setúbal)
A gamificação consiste no uso de elementos de design característicos de videojogos noutros contextos particulares. Quando integrada no processo de ensino-aprendizagem, apresenta-se como uma abordagem que desencadeia através de fatores extrínsecos a motivação intrínseca para a aprendizagem. Pretende-se neste workshop explorar esta temática e utilizar algumas das atividades da plataforma Moodle para aplicação deste conceito.
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WS6 – “(Uma espécie de) Guia para um final feliz: a condução do estudante pelos caminhos da investigação científica”, Margarida Pinheiro (Universidade de Aveiro)
Destinatários – Este workshop destina-se a docentes que tenham por missão trabalhar com os estudantes ao nível do desenvolvimento de competências para a realização de um trabalho de investigação científica. Pela forma como está estruturado será mais recomendado para trabalho com estudantes do 2º ciclo de estudos (mestrados).
Pré-requisitos – Boa disposição, vontade de participar e de trabalhar em grupo. Pode trazer consigo uma ideia embrionária que pretenda desenvolver num futuro trabalho de investigação.
Número de participantes: 14
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WS7 – “Formação pedagógica no Ensino Superior: Desafios e Oportunidades”, Ana Salgado (Politécnico do Porto), Ana Freitas (Universidade do Porto), Nuno Oliveira e Sofia Sá (Universidade de Lisboa)
Participantes: Todas as pessoas envolvidas na organização, planificação e implementação de formação pedagógica no Ensino Superior e que trabalham/investigam na área do Desenvolvimento de carreira dos docentes do Ensino Superior.
Objetivos:
- Reflexão conjunta sobre os desafios e oportunidade da formação pedagógica nas instituições portuguesas do Ensino Superior;
- Discussão de Boas Práticas (inter)nacionais na área do desenvolvimento da carreira de docentes do Ensino Superior e da formação pedagógica per se;
- Elaboração conjunta de um “think tank” de boas práticas na promoção de ações de formação pedagógica nas IES, destinadas a docentes.
Metodologia: Utilizar-se-ão metodologias que convidam ao diálogo aberto e participativo como são exemplos as mesas redondas e o world café.
Requisitos: Trazer computador pessoal
Número de participantes: 14